sábado, 11 de abril de 2009

INOCÊNCIA




Meus heróis estão mortos... seja de overdose, seja de apatia...
Meus melhores amigos são meus inimigos. Minha alegria se mostra em lágrimas e dor.

Reconheço minha nudez, solidão estática...
Estou chorando, é o fim. As cigarras pararam de cantar e não é porque buscam poesias novas. Explodiram em meio a monotonia de seu canto...
Ao menos havia canto...

Achei ter ouvido alguma coisa, mas era só meu grito voltando do fundo da caverna. Esqueletos não respondem. Não há som, nem calor... olhar algum para me perder...

Me encantei, voei, procurei... não há nada!
Dor lancinante!
Tive que voltar... pés no chão...

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